A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, concedeu neste sábado (5), no Rio de Janeiro, uma entrevista coletiva durante a Cúpula do BRICS. Inicialmente, participou de uma gravação exclusiva para a EBC — emissora oficial do governo federal — e, ao final, atendeu de forma espontânea aos jornalistas que aguardavam na porta do estúdio.
Diante de um grupo expressivo de profissionais da imprensa nacional e internacional, Marina abordou temas centrais da agenda ambiental brasileira e global. Entre os destaques, falou sobre a expectativa em torno da COP30, que será realizada em Belém do Pará, em novembro de 2025, e reforçou a necessidade de ampliar os investimentos internacionais no combate à crise climática.
A ministra também mencionou eventos climáticos extremos, como as enchentes sem precedentes nos Estados Unidos, que classificou como evidências diretas do aquecimento global. Por outro lado, celebrou a redução nas taxas de desmatamento na Amazônia e no Cerrado — resultado, segundo ela, de políticas eficazes de controle e monitoramento implementadas pelo atual governo.
Indagada por jornalistas estrangeiros sobre a possibilidade de exploração de petróleo na Margem Equatorial, região próxima à foz do rio Amazonas, Marina afirmou que os estudos técnicos estão em andamento pelos órgãos ambientais competentes e que uma decisão será anunciada em breve pelo governo.
Ao ser questionada pelo jornalista Carlos Magno sobre as áreas de pretensão indígena, a ministra foi enfática: afirmou que, por determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nenhum produtor rural será prejudicado e que os direitos dos povos indígenas serão garantidos, sem gerar conflitos ou perdas para qualquer setor.
A entrevista foi encerrada sob forte esquema de segurança, com escolta da Polícia Federal, que acompanhou a ministra até sua saída do local.
Texto atualizado.
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