Uma tragédia revoltante chocou a cidade de Novo Repartimento, no sudeste do Pará, após um violento acidente na BR-230 resultar na morte de um bebê de apenas 10 meses e uma mulher. O motorista do carro, Rogério do Nascimento Abreu, foi preso em flagrante após admitir a inaceitável verdade: estava embriagado no momento da colisão.
A irresponsabilidade ao volante ceifou a vida de Heitor Henrique Abreu Oliveira, de apenas 10 meses, que faleceu no local do acidente. A dor e a indignação se intensificam ao saber que, conforme o próprio condutor relatou à polícia, ele passou o dia ingerindo álcool em uma ilha da região. No retorno para casa, em um ato de imprudência que custou vidas, Rogério colidiu violentamente com a traseira de um caminhão baú azul que estava parado à margem da pista.
No veículo conduzido por Rogério, além do bebê, estavam mais duas crianças e dois adultos. A passageira Lucidalva Silva da Conceição ficou gravemente ferida e, apesar de ter sido transferida em estado crítico para o Hospital Regional de Tucuruí, não resistiu aos ferimentos e também veio a óbito. O estado de saúde da terceira ocupante, Marinilde do Nascimento Abreu, não foi informado.
Ainda mais perturbador é o fato de que o responsável pelo caminhão envolvido, de placa JTG-0864, não foi localizado no local. Há relatos de que ele teria comparecido à UPA e fugido ao saber da morte da criança, adicionando outra camada de mistério e omissão a essa triste história.
Rogério do Nascimento Abreu foi autuado em flagrante por homicídio culposo na direção de veículo automotor qualificado por embriaguez. Este caso é um grito de alerta e um lembrete cruel das devastadoras consequências da combinação letal de álcool e direção. Quantas mais vidas precisarão ser perdidas para que a consciência e a responsabilidade prevaleçam nas estradas? A impunidade e a irresponsabilidade de motoristas embriagados roubam futuros, destroem famílias e deixam cicatrizes irreparáveis em toda a sociedade. É URGENTE que a legislação seja mais rigorosa e a fiscalização, mais efetiva, para que tragédias como esta parem de se repetir.
A Polícia Civil segue investigando o caso e todos os procedimentos de praxe foram adotados. Que a justiça seja feita e que a memória de Heitor e Lucidalva inspire uma profunda reflexão sobre a importância da vida e a inaceitável cultura da imprudência no trânsito.
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