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Ministro Wellington Dias concede entrevista exclusiva ao jornalista Carlos Magno na Blue Zone da COP30

Belém (PA). O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, concedeu entrevista ao jornalista Carlos Magno na Blue Zone da COP30, realizada no Parque da Cidade, em Belém. Durante a conversa, o ministro destacou a relevância histórica da Declaração dos Líderes da Conferência, documento que, segundo ele, consagra a união entre a agenda social e a luta global pela preservação do meio ambiente.

Dias enfatizou que o texto aprovado reforça o compromisso dos países em enfrentar conjuntamente a pobreza, a fome e as desigualdades, ao mesmo tempo em que intensifica políticas de proteção ambiental.

Fundo Tropical das Florestas e florestas produtivas

O ministro também falou sobre o Fundo Tropical das Florestas (TFFF), apresentado durante a COP30 como um sistema inovador de financiamento climático, pensado para fortalecer ações de preservação dos biomas tropicais. Segundo Dias, as iniciativa representa um avanço concreto para garantir recursos permanentes e estáveis às políticas de conservação.

Outro ponto abordado foi o conceito de florestas produtivas, que integra a recuperação de áreas degradadas, a capacitação de comunidades tradicionais e a criação de sistemas organizados para comercialização de frutos nativos. Para o ministro, esse modelo alia sustentabilidade, geração de renda e proteção da biodiversidade amazônica.

Brasil fora do mapa da fome

Wellington Dias celebrou ainda o retorno do Brasil ao patamar de referência internacional no combate à fome. Ele ressaltou que a saída do país do Mapa da Fome da ONU é um marco do governo Lula e reflexo direto da retomada dos programas sociais, hoje reconhecidos e elogiados por outras nações e pela própria Organização das Nações Unidas.

“O investimento em políticas sociais é fundamental para eliminar a fome e fortalecer a dignidade do povo brasileiro”, afirmou.

Perfil do ministro Wellington Dias

José Wellington Barroso de Araújo Dias nasceu em Oeiras (PI), em 5 de março de 1962, filho do caminhoneiro Joaquim Antônio Neto e da professora Teresinha Araújo Dias. Criado em Paes Landim, no Vale do Fidalgo, é casado com Rejane Ribeiro Sousa Dias e pai de quatro filhos: Iasmin, Vinicius, Daniele e Jáiro.

Formado em Letras pela Universidade Federal do Piauí, cursou Políticas Públicas e Governo na UFRJ e possui especializações no exterior. Bancário de carreira, trabalhou no Banco do Nordeste, no Banco do Estado do Piauí e na Caixa Econômica Federal, além de ter atuado na Rádio Difusora de Teresina.

Filado ao PT desde 1985, iniciou sua trajetória sindical na CUT e presidiu a Apcef e o Sindicato dos Bancários do Piauí. Na literatura, destacou-se como contista, autor do premiado livro “Macambira”, além de peças teatrais e outras obras publicadas.

Trajetória política

A carreira política de Wellington Dias começou em 1992, quando foi eleito vereador de Teresina. Em 1994, tornou-se deputado estadual e, em 1998, foi o primeiro deputado federal eleito pelo PT no Piauí. Em 2002, venceu sua primeira disputa para governador do estado, sendo reeleito em 2006.

Após deixar o governo em 2010, elegeu-se senador com votação histórica. Voltou ao governo do Piauí em 2014 e foi novamente reeleito em 2018, conduzindo o estado durante a crise econômica nacional e a pandemia da Covid-19. Seu governo manteve o crescimento do IDH, ampliou a geração de empregos formais e levou o Piauí ao segundo melhor desempenho do Nordeste em vacinação.

Dias também foi peça-chave na criação do Consórcio Nordeste, iniciativa que fortaleceu a atuação conjunta dos estados da região. Em 2020, assumiu a presidência do consórcio e se destacou na articulação para compra de vacinas durante a pandemia — trabalho que lhe rendeu o Prêmio Sérgio Arouca de Saúde, em 2021.

Em 2022, foi coordenador nacional do Fórum dos Governadores, deixou o governo para disputar o Senado e foi eleito. No mesmo ano, coordenou a campanha de Lula à Presidência da República. Atualmente, integra o governo federal como ministro de Estado, sendo um dos auxiliares mais próximos do presidente.

Texto:
Carlos Magno
Jornalista – DRT/PA 2627

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